Aqui estarão as correções de todas as questões de Filosofia que foram aplicadas em nossas avaliações diagnósticas neste 1º Bimestre.
Questão) As Ciências Humanas têm como objeto de estudo o próprio homem que faz Ciências Humanas. Assim, sujeito e objeto se confundem nesta ciência. Quando o cientista estuda as propriedades de um metal, a separação entre sujeito do conhecimento e objeto estudado é nítida e evidente. Quando o cientista estuda o homem, ele estuda a si mesmo. Assim, o específico das Ciêncuas Humanas é a:
A) crise atual da razão, impedindo a compreensão objetiva do homem em sua especificidade.
B) distância que separa sujeito e objeto, a qual é tão grande que um se perde do outro.
C) exoticidade o seu objeto de estudo, o qual não pode ser definido com objetividade.
D) proximidade entre sujeito/objeto, que exige metodologia específica para produzir conhecimento.
Resposta: letra D.
Questão) Leia o texto abaixo.
Segundo o filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951), a Ética é a investigação sobre o valioso, ou sobre o que realmente importa, ou ainda, a Ética é a investigação sobre o significado da vida, ou daquilo que faz com que a vid/a mereça ser vivida, ou sobre a maneira correta de viver.
http://goo.gl/kEZVl . Acesso: /. Adaptado
O autor, ao dizer que a Ética é a investigação sobre o valioso, refere-se ao
A) bem, à virtude e à justiça.
B) bem, às joias e aos imóveis.
C) dinheiro, aos bens e às riquezas.
D) patrimônio, à justiça e às ações.
Resposta: letra A.
Questão) A existência do ser humano abarca, por um lado, o que chamamos de juízos de realidade, quer dizer, a atividade que consiste no posicionamento simples com respeito a objetos e pessoas ao nosso redor. Assim, "o quarto está quente" e "meu irmão chegou à porta" são exemplos de juízos de realidade. É um fato, porém, que, à realidade, soma-se a questão do valor, que é a capacidade do ser humano de intervir e partiripar com uma escolha, de demonstrar os seus gostos, a sua preferência por algo ou alguém; e, por isso, a capacidade de dar sentido e construir um mundo que ele reconhece. Nesse caso, fala-se de juízos de valor, os quais ocupam diversos domínios como a arte, o direito, a lógica, a ética, a utilidade, a religião e tomam várias formas como a beleza, a igualdade, a correção, a justiça, a eficácia e o bem.
O enunciado "a caneta de ponta fina é melhor para escrever", que contém um juízo de realidade e um de valor, pertence ao domínio da
A) arte.
B) lógica.
C) religião.
D) utilidade.
Resposta: letra B.
Questão) A bandeira brasileira foi projetada em 1889, com o lema "Ordem e Progresso". Essa expressão é inspirada no pensamento do filósofo francês Auguste Comte. Sua filosofia tornou-se de grande relevância ao debate político no Brasil do século XIX e pregava a devoção à ciência, considerada como único marco da vida individual e social, única moral e religião que poderia existir. Essa corrente de pensamento defendida por Comte e que interferiu na política brasileira na primeira metade do século XX é denominada
A) Culturalismo.
B) Existencialismo.
C) Nacionalismo.
D) Positivismo.
Resposta: letra D.
Questão) Kierkegaard, filósofo dinamarquês reconhecido como precursor da filosofia existencialista do século XX, declarou certa vez que em nada interessava a ele a morte, mas sim que ele fosse morrer.
Para ele, a filosofia deveria se ocupar não da teoria sobre as coisas, mas com a realidade existencial de cada pessoa. Esta reflexão de Kierkegaard indica que a filosofia
A) é uma forma de suportar a experiência da solidão e esta é diferente para cada pessoa, e cada um deve buscar a sua saída.
B) é uma teoria sobre a vida e sobre a existência; não sobre a vida ou a existência singular de uma pessoa, mas daquilo que é comum a todos.
C) não deve se imiscuir em questões particulares ou singulares de uma pessoa; cada pessoa deve interpretar a filosofia para si, a partir da teoria geral.
D) não deve se separar da experiência existencial; é esta que suscita a reflexão, que gera as aflições e deseja a quietude e a paz.
Resposta: letra A.
Questão) Leia o texto abaixo.
O “poder” corresponde à habilidade humana de não apenas agir, mas de agir em uníssono, em comum acordo. O poder jamais é propriedade de um indivíduo; pertence ele a um grupo e existe apenas enquanto o grupo se mantiver unido. Governo algum, exclusivamente baseado nos instrumento da violência, existiu jamais. Mesmo o governante totalitário, cujo principal instrumento de dominação é a tortura, precisa de uma base de poder - a polícia secreta e a sua rede de informações. Homens isolados sem outros que os apoiem nunca têm poder suficiente para fazer uso da violência de maneira bem-sucedida. Assim, nas questões internas, a violência funciona como o último recurso do poder contra os criminosos ou rebeldes, isto é, contra indivíduos isolados que, pode-se dizer, recusam-se a ser dominados pelo consenso da maioria".
Arendt, H. Da violência. Brasília. Ed. UNB. 1985.
O poder é revestido de uma dimenstão política e, em decorrência disso, é a
A) capacidade de ação, que não pode fazer uso legítimo da violência contra indivíduos que atuam à margem da lei.
B) capacidade natural do ser humano, uma vez que há indivíduos naturalmente mais influentes que outros.
C) força que brota da comunidade ou do grupo social e subsiste à medida que o grupo mantiver o consenso.
D) realidade inerente à pessoa instituída de autoridade e que tem função de comando do grupo social.
Resposta: letra B.
Questão) Leia os textos abaixo.
Texto 1
De acordo com Sartre: "Por definição, a existência não é a necessidade. Existir é estar aí, simplesmente; os existentes aparecem, deixam-se encontrar, mas não se pode deduzi-los."
www.mundodosfilosofos.com.br/analise-obra-a-nausea-jean-paul-sartre . Acesso: 22/01/2012.
Texto 2
O autor afirma também: "Por existência não entendemos uma substância estável que repousa em si mesma, mas um desequilíbrio perpétuo, um arrancar de si de todo o corpo."
www.cotacota.com.br/educacao-e-razao-dialetica-jean-paul-sartre . Acesso: 22/01/2012.
Depreende-se, destes fragmentos, que a existência
A) é a fonte do desejo de filosofar, pois ela é de uma gratuidade espantosa.
B) é uma possibilidade, uma oportunidade de o homem alcançar o absoluto.
C) não é fonte da filosofia, mas de todas as mazelas que afligem o ser do homem.
D) não tem sentido, sua gratuidade retira dela toda possibilidade de um sentido.
Resposta: letra D.
Questão) Leia o texto abaixo.
O mito se opõe ao logos como a fantasia à razão, como a palavra que narra à palavra que demonsta. Logos e mito são duas metades da linguagem, duas funções igualmente fundamentais da vida do espírito. O logos, sendo uma argumentação, pretende convencer. Mas o mito tem por finalidade apenas a si mesmo. Acredita-se ou não nele, conforme a própria vontade, mediante ato de fé, caso pareça "belo" ou verossímil, ou simplesmente porque se quer acreditar. O mito, assim, atrai em torno de si toda a parcela do irracional existente no pensamento humano; por sua própria natureza, é aparentado à arte, em todas as suas criações.
GRIMAL, P. A mitologia grega. 3. ed. SP: Brasiliense, 1982. p. 8-9. Adaptado.
Sobre o mito e a filosofia, o autor expressa que
A) o conhecimento filosófico, dimensão do logos, cultiva a imaginação e a fantasia na busca por soluções para os problemas humanos.
B) o conhecimento mítico está fundamentado na fé e na confiança, e tem por finalidade persuadir sobre a necessidade da narrativa mítica.
C) o mito é marcado pela irracionalidade, razão pela qual deverá ser superado em direção a um pensamento emancipado da imaginação.
D) o mito atende à nossa dimensão emotiva e irracional, marcada por contradições, ao passo que a filosofia realiza a nossa dimensão reflexiva.
Resposta: letra C.
Questão) Considere a frase de Karl Marx:
"Trata-se da capacidade da pessoa (...) de se exteriorizar nos objetos e nas coisas que cria, o que é algo próprio do saber-fazer humano".
www.cfh.ufsc.br/~wfil/convite.pdf . Acesso: 22/01/2012.
Esta definição refere-se ao que Marx identificou como processo de exteriorização da criatividade humana, como formação do indivíduo. No que diz respeito ao ser humano, este é um processo de
A) alienação do homem.
B) objetificação do homem.
C) retificação do homem.
D) subjetificação do homem.
Questão) Senso comum é o saber que adquirimos espontaneamente ao viver a vida. Uma das características fundamentais desse tipo de conhecimento é
A) cristalizar afirmativas que podem produzir pré-conceitos e pré-juízos sobre a realidade.
B) desenvolver um conhecimento fundamentado em métodos e técnicas de investigação.
C) estabelecer relações e conexões de causa e efeito sobre os fenômenos da realidade cotidiana.
D) produzir um conhecimento racional, crítico e de pouca influência sobre a vida cotidiana.
Resposta: letra C.
Questão) Observe as afirmações.
(1) O quadrado é uma figura geométrica que tem quatro lados iguais.
(2) Olhando bem para a fachada de minha casa, pude ver que a forma do quadrado é adequada e bonita para o edifício.
Identifica-se, em relação às afirmações, que
A) a (1) é apenas provável e não verdadeira, sendo que a (2) carece de elementos significativos relevantes.
B) a (1) define, de forma objetiva e probabilística, o quadrado, e a (2) é apenas a expressão de uma opinião sem valor objetivo.
C) a (1) define melhor a forma retangular da figura geométrica, e a (2) define a visão de uma pessoa que gosta do triângulo.
D) a (1) expressa um conhecimento, um saber, e a (2) expressa uma percepção subjetiva valorativa.
Resposta: letra D.
Questão) Leia o texto abaixo.
[...] Quanto à natureza do significado, trata-se de entender o sentido de "significar", entre as questões abordadas, na busca por melhor compreender a questão, teremos a natureza da sininímia¹, as origens
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